Quando eu era criança gostava de ver meus irmãos brincarem, e tinha vontade de brincar também, mas não caminhava, ficava sentada numa cadeira só olhando, olhando o horizonte. É interessante observar como temos limitações, e muitas. A minha era não andar, não poder correr, nem brincar como as outras crianças normais. Nossa vida é cheia de limitações, de desejos que possuimos, entretanto não realizamos. Acredito que de tanto ficar sozinha, fiquei uma pessoa muito introspectiva, que pensa demais, e que as vezes deixa de agir, por pensar tanto. Minha introspecção as vezes se mistura com tristeza e vice-versa. De uma coisa eu tenho certeza: Tudo que somos no presente, tem a ver com a nossa infância, e a minha não foi boa, foi triste, solitária, cheia de doenças a serem curadas. Cresci e aprendi que de tudo que nos acontece nessa vida, temos de escolher o lado bom, pois em todas as situações ele existe, como uma espécie de conforto. Hoje vi uma jovem com a perna toda cicatrizada de uma queimadura com fogo, era triste de se ver, e ouvindo seu relato sobre o ocorrido, eu fiquei pensando, refletindo e disse a ela que dos males, o menor. Ela andou perto de perder a perna, devido a queimadura. Então acredite, devemos sempre escolher a parte boa de tudo que nos acontece, porque ela existe, e quem não a enxerga, realmente não tem sensibilidade para perceber as coisas além das aparências.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
O que salva o amor
L.Barbosa conta a história de uma ilha onde viviam os principais sentimentos do homem: Alegria, Tristeza, Vaidade, Sabedoria, e Amor. Um dia, a ilha começou a afundar no oceano; todos conseguiram alcançar seus barcos, menos o Amor.
Quando foi pedir a Riqueza que o salvasse, esta disse:
- “Não posso, estou carregada de jóias e ouro”.
Dirigiu-se ao barco da Vaidade, que respondeu:
- “Sinto muito, mas não quero sujar meu barco”.
O Amor correu para a Sabedoria, mas ela também recusou, dizendo:
- “Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia, e mais tarde vou escrever um livro sobre isto”.
O Amor começou a se afogar. Quando estava quase morrendo, apareceu um barco – conduzido por um velho – que o terminou salvando.
- “Obrigado” – disse, assim que se refez do susto.
– “Mas quem é você”?
- “Sou o Tempo” – respondeu o velho. Só o Tempo é capaz de salvar o Amor.
Paulo coelho
Quando foi pedir a Riqueza que o salvasse, esta disse:
- “Não posso, estou carregada de jóias e ouro”.
Dirigiu-se ao barco da Vaidade, que respondeu:
- “Sinto muito, mas não quero sujar meu barco”.
O Amor correu para a Sabedoria, mas ela também recusou, dizendo:
- “Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia, e mais tarde vou escrever um livro sobre isto”.
O Amor começou a se afogar. Quando estava quase morrendo, apareceu um barco – conduzido por um velho – que o terminou salvando.
- “Obrigado” – disse, assim que se refez do susto.
– “Mas quem é você”?
- “Sou o Tempo” – respondeu o velho. Só o Tempo é capaz de salvar o Amor.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Somos seres voltados para o amor
É interessante observar como nós somos seres voltados para o amor. O amor é que nos une, nos torna melhores do que somos. Nascemos através do amor de nossos pais, crescemos por meio dele, e nos tornamos adultos sempre em busca desse mesmo amor. Há em nosso coração muito amor, há o anseio de encontrar alguém que nos desperte para tal sentimento. Muitos se enganam a respeito do amor, acham que só serão felizes se encontrarem alguém que os ame, que os aceite, e isso não é possível, sem que antes , percebamos que somos dotados de amor, que ele reside em nós, e que as outras pessoas irão apenas despertar o que já existe. Portanto, o amor você já possui, resta apenas encontrar pessoas que consigam enxergá-lo dentro de você, e ser capaz de aceitar. Muito se fala do amor, mas pouco se vive. O amor é como o vento, não podemos vê-lo, mas podemos sentí-lo.
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